O portal 180graus teve acesso a uma série de documentos encaminhados à Polícia Federal que apontam irregularidades na Emgerpi durante a administração de Lucile Moura. São cópias de recibos, convênios entre a empresa estadual e a prefeitura de Teresina, bem como denúncia formulada ao procurador da República no Piauí, Kelston Lages, além de carta do denunciante à ex-presidente informando sobre os motivos de sua exoneração.
Entre os recibos há indícios de que despesas pessoais da ex-presidente e seus diretores teriam sido pagos com recursos da Emgerpi.
Em 29 de janeiro de 2009, por exemplo, são autorizados R$ 195 para pagamentos com a especificação “ração Lucile”. Em 17 daquele ano foram pagos R$ 500 relativos ao “som da LSM”. No dia 22 de janeiro foram pagos R$ 880 com a anotação de punho: “pagamento do carro – som da TR4″.
Em data de 20 de fevereiro, são autorizados R$ 1,5 mil como ajuda de custo para Carlos Alberto e logo abaixo a palavra “faculdade”. Em 2 de março do mesmo ano há recibo tratando sobre valores de R$ 950 destinado a pagamento de documento do Detran/PI.
Em 10 de março há recibo de R$ 1 mil em favor de Lucile Moura e contendo nome de “Cinyra”. No dia 13 são liberados R$ 5 mil a título de despesas em obras em Parnaíba sem especiais quais realizações.
Recibo datado de 5 de março mostra pagamento de R$ 3,144 mil com as seguintes referências anotadas de punho: “C3 PAGERO GASO Antena Capt”. Em 13 daquele mês foram pagos R$ 4 mil referente à “multas”. Todos os documentos são assinados por Edilson Caldas.
Segundo denúncia encaminhada ao Ministério Público, foram feitos contratos de emergência no município de Esperantina sem autorização da prefeitura e sem as devidas avaliações de danos, que são exigidas para esse tipo de compromisso.
O objetivo seria desviar recursos para a campanha do candidato a prefeito Chico Antonio (PT), eleito em outubro de 2008. As áreas afetadas não foram contempladas pela “ação emergencial” da Emgerpi.
A denúncia também cita irregularidades praticadas na eleição municipal de Guaribas e sobre carros alugados na empresa, que teriam a finalidade de contemplar a empresa Locavel – Locadora de Veículos Ltda.
Carros da Locavel pagos pela Emgerpi teriam sido utilizados na campanha de Esperantina. Duas Hillux de cor prata foram cedidas para a campanha de Chico Antonio. Uma seria destinada ao uso e deslocamento do candidato e a outra entregue a um assessor do padre Ladislau João da Silva, ex-pároco e militante político do PT.
Recursos públicos teriam sido repassados ilegalmente para a campanha naquele município através da empresa V. A. Construções, de propriedade de Valdinar Araújo Carvalho, que vem a ser cunhado do então candidato e hoje prefeito.
Lucile Moura rebate as acusações. Ela afirma que adotou procedimentos compatíveis com a legalidade e no estrito interesse do estado enquanto esteve na presidência da Emgerpi. Já Chico Antonio acredita em motivação política para tais denúncias.
180 graus
Entre os recibos há indícios de que despesas pessoais da ex-presidente e seus diretores teriam sido pagos com recursos da Emgerpi.
Em 29 de janeiro de 2009, por exemplo, são autorizados R$ 195 para pagamentos com a especificação “ração Lucile”. Em 17 daquele ano foram pagos R$ 500 relativos ao “som da LSM”. No dia 22 de janeiro foram pagos R$ 880 com a anotação de punho: “pagamento do carro – som da TR4″.
Em data de 20 de fevereiro, são autorizados R$ 1,5 mil como ajuda de custo para Carlos Alberto e logo abaixo a palavra “faculdade”. Em 2 de março do mesmo ano há recibo tratando sobre valores de R$ 950 destinado a pagamento de documento do Detran/PI.
Em 10 de março há recibo de R$ 1 mil em favor de Lucile Moura e contendo nome de “Cinyra”. No dia 13 são liberados R$ 5 mil a título de despesas em obras em Parnaíba sem especiais quais realizações.
Recibo datado de 5 de março mostra pagamento de R$ 3,144 mil com as seguintes referências anotadas de punho: “C3 PAGERO GASO Antena Capt”. Em 13 daquele mês foram pagos R$ 4 mil referente à “multas”. Todos os documentos são assinados por Edilson Caldas.
Segundo denúncia encaminhada ao Ministério Público, foram feitos contratos de emergência no município de Esperantina sem autorização da prefeitura e sem as devidas avaliações de danos, que são exigidas para esse tipo de compromisso.
O objetivo seria desviar recursos para a campanha do candidato a prefeito Chico Antonio (PT), eleito em outubro de 2008. As áreas afetadas não foram contempladas pela “ação emergencial” da Emgerpi.
A denúncia também cita irregularidades praticadas na eleição municipal de Guaribas e sobre carros alugados na empresa, que teriam a finalidade de contemplar a empresa Locavel – Locadora de Veículos Ltda.
Carros da Locavel pagos pela Emgerpi teriam sido utilizados na campanha de Esperantina. Duas Hillux de cor prata foram cedidas para a campanha de Chico Antonio. Uma seria destinada ao uso e deslocamento do candidato e a outra entregue a um assessor do padre Ladislau João da Silva, ex-pároco e militante político do PT.
Recursos públicos teriam sido repassados ilegalmente para a campanha naquele município através da empresa V. A. Construções, de propriedade de Valdinar Araújo Carvalho, que vem a ser cunhado do então candidato e hoje prefeito.
Lucile Moura rebate as acusações. Ela afirma que adotou procedimentos compatíveis com a legalidade e no estrito interesse do estado enquanto esteve na presidência da Emgerpi. Já Chico Antonio acredita em motivação política para tais denúncias.
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