Mais um caso de pedofilia vem a tona, em Batalha. Segundo informações extra oficiais, uma menina de onze anos, filha de uma autoridades da área de segurança pública, vinha sendo abusada sexualmente por um tio.
O crime veio à tona nesta semana quando a menina, que apresentava inflamação na vagina, foi levada pela mãe para fazer exame ginecológico, em Barras, município vizinho à Batalha. O ginecologista, que atendeu a criança, atestou que ela não era mais virgem.
Após revelação, a família procurou a delegacia. O acusado fugiu para não ser preso.
Quem comete abuso sexual contra crianças e adolescentes é indiciado por estupro e atentado violento ao pudor. A pena para o crime varia de seis a dez anos de reclusão, dependendo das circunstâncias do incidente.
A proposito do assunto, hoje, o que mais tem é música "incentivando" a pedofilia. Na semana passada o Portal "Folha de Batalha" levantou alguns questionamentos sobre os grupos musicais ou bandas que divulgam todo tipo de imoralidade e perversão que são consumidas por crianças e adolescentes, através tanto das letras quanto das danças. É notório o poder que exerce a música sobre a vida e comportamento das pessoas(VEJA MATÉRIA).
Para a psicóloga Aline Maciel, músicas de cunho apelativo com letras que tratem de sexo estimulam a iniciação sexual precoce entre meninos e meninas. Segundo ela, “músicas com uma carga sexual muito forte aliadas a coreografias sensuais fazem com que as crianças tenham acesso a elementos que não são adequados a sua faixa etária, induzindo comportamentos inadequados”.
Imagem da mulher - Várias músicas distorcem a imagem da mulher ao utilizarem expressões como “cachorra”, “potranca”, “Maria-gasolina” e “piriguete”, que reforçam o estigma da mulher como objeto sexual e do corpo com valor de troca, denegrindo sua imagem. Esse tipo de produção afeta diretamente o desenvolvimento das meninas. “As mulheres quando dançam as coreografias carregadas em sensualidade atraem a atenção dos homens. Então, as meninas passam a se preocupar também em atrair os meninos, o que é impróprio para a infância”, comenta Aline Maciel.
Papel dos pais e da escola - O contato da criança com músicas que estimulam o erotismo e a sexualidade deve ser acompanhado pelos pais. “Os pais devem conversar com os filhos, fazendo com que eles reflitam sobre o conteúdo das músicas. Para que eles entendam que aquele tipo de música não é legal”, destaca Maciel.
Levar a criança a ter acesso a outros tipos de música, de cunho criativo, reflexivo e ao mesmo tempo divertido é um outro caminho possível na hora de reeducar os filhos musicalmente. Segundo Aline Maciel, “é necessário uma contrapartida dos pais ao se envolverem com os filhos e apresentarem a eles um tipo de música adequado”.
Além dos pais, a escola também tem papel fundamental na conscientização das crianças. “A escola precisa oferecer à criança um tipo de música diferente daquele que é tocado nas rádios e na TV”, reforça a psicóloga. O projeto pedagógico e o professor em sala de aula precisam desenvolver no aluno a capacidade de crítica e reflexão sobre o tema da sexualidade.
Contudo a psicóloga alerta que cabe aos pais escolherem a escola mais adequada e cobrar dela o cumprimento do projeto educacional apresentado, acompanhando as atividades desempenhadas e conversando com seus filhos.
A erotização da mídia - A música está presente em programas de TV, em anúncios publicitários, em filmes e em outros produtos de mídia. É muito utilizada como meio de estímulo ao consumismo e a violência. Mas ainda são as músicas que tratam de sexo, relacionamentos amorosos, traição e outros temas relacionados que mais prejudicam as crianças. Para a pesquisadora Maria José Subtil, no artigo Mídias e Música: a construção social da noção de infância, “da parte da mídia, o reforço a uma visão erotizada das crianças cria uma espécie de mal-estar em “ser infantil” e acentua nessas crianças manifestações miniaturizadas de características dos adultos”.
Ética e Legislação - A veiculação de músicas e danças na TV que explorem a sexualidade fere o Código de Ética da Radiodifusão Brasileira que determina, no Capítulo II, artigo 15, que “as emissoras de rádio e televisão não apresentarão músicas cujas letras sejam nitidamente pornográficas”.
O artigo 71 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assegura que “a criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de desenvolvimento”, ao passo que o artigo 59 prevê que “os municípios, com o apoio dos Estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos para espaços e programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude”.
Além disso, o ECA responsabiliza o poder público pela regulamentação de espetáculos públicos, entre eles shows musicais, informando as faixas etárias de acesso a que não se recomendam, além de locais e horários inadequados para a sua realização (Art. 74). www.redeandibrasil.org.br/
Obs: Recentemente, o promotor de eventos, Pedro Ricardo, afirmou em matéria publicada no Portal Folha de Batalha que vai fazer uma parceria com o Conselho Tutelar e Polícia Militar para coibir o acesso de adolescentes durante a festa da banda "Chica Égua", agendada para o dia 29, em Batalha, em local ainda indefinido (VEJA MATÉRIA). Em nosso leigo entendimento, Conselheiros Tutelares e Polícia Militar não são pagos para ficarem em portaria de festa....
Folha de Batalha
O crime veio à tona nesta semana quando a menina, que apresentava inflamação na vagina, foi levada pela mãe para fazer exame ginecológico, em Barras, município vizinho à Batalha. O ginecologista, que atendeu a criança, atestou que ela não era mais virgem.
Após revelação, a família procurou a delegacia. O acusado fugiu para não ser preso.
Quem comete abuso sexual contra crianças e adolescentes é indiciado por estupro e atentado violento ao pudor. A pena para o crime varia de seis a dez anos de reclusão, dependendo das circunstâncias do incidente.
A proposito do assunto, hoje, o que mais tem é música "incentivando" a pedofilia. Na semana passada o Portal "Folha de Batalha" levantou alguns questionamentos sobre os grupos musicais ou bandas que divulgam todo tipo de imoralidade e perversão que são consumidas por crianças e adolescentes, através tanto das letras quanto das danças. É notório o poder que exerce a música sobre a vida e comportamento das pessoas(VEJA MATÉRIA).
Para a psicóloga Aline Maciel, músicas de cunho apelativo com letras que tratem de sexo estimulam a iniciação sexual precoce entre meninos e meninas. Segundo ela, “músicas com uma carga sexual muito forte aliadas a coreografias sensuais fazem com que as crianças tenham acesso a elementos que não são adequados a sua faixa etária, induzindo comportamentos inadequados”.
Imagem da mulher - Várias músicas distorcem a imagem da mulher ao utilizarem expressões como “cachorra”, “potranca”, “Maria-gasolina” e “piriguete”, que reforçam o estigma da mulher como objeto sexual e do corpo com valor de troca, denegrindo sua imagem. Esse tipo de produção afeta diretamente o desenvolvimento das meninas. “As mulheres quando dançam as coreografias carregadas em sensualidade atraem a atenção dos homens. Então, as meninas passam a se preocupar também em atrair os meninos, o que é impróprio para a infância”, comenta Aline Maciel.
Papel dos pais e da escola - O contato da criança com músicas que estimulam o erotismo e a sexualidade deve ser acompanhado pelos pais. “Os pais devem conversar com os filhos, fazendo com que eles reflitam sobre o conteúdo das músicas. Para que eles entendam que aquele tipo de música não é legal”, destaca Maciel.
Levar a criança a ter acesso a outros tipos de música, de cunho criativo, reflexivo e ao mesmo tempo divertido é um outro caminho possível na hora de reeducar os filhos musicalmente. Segundo Aline Maciel, “é necessário uma contrapartida dos pais ao se envolverem com os filhos e apresentarem a eles um tipo de música adequado”.
Além dos pais, a escola também tem papel fundamental na conscientização das crianças. “A escola precisa oferecer à criança um tipo de música diferente daquele que é tocado nas rádios e na TV”, reforça a psicóloga. O projeto pedagógico e o professor em sala de aula precisam desenvolver no aluno a capacidade de crítica e reflexão sobre o tema da sexualidade.
Contudo a psicóloga alerta que cabe aos pais escolherem a escola mais adequada e cobrar dela o cumprimento do projeto educacional apresentado, acompanhando as atividades desempenhadas e conversando com seus filhos.
A erotização da mídia - A música está presente em programas de TV, em anúncios publicitários, em filmes e em outros produtos de mídia. É muito utilizada como meio de estímulo ao consumismo e a violência. Mas ainda são as músicas que tratam de sexo, relacionamentos amorosos, traição e outros temas relacionados que mais prejudicam as crianças. Para a pesquisadora Maria José Subtil, no artigo Mídias e Música: a construção social da noção de infância, “da parte da mídia, o reforço a uma visão erotizada das crianças cria uma espécie de mal-estar em “ser infantil” e acentua nessas crianças manifestações miniaturizadas de características dos adultos”.
Ética e Legislação - A veiculação de músicas e danças na TV que explorem a sexualidade fere o Código de Ética da Radiodifusão Brasileira que determina, no Capítulo II, artigo 15, que “as emissoras de rádio e televisão não apresentarão músicas cujas letras sejam nitidamente pornográficas”.
O artigo 71 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assegura que “a criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de desenvolvimento”, ao passo que o artigo 59 prevê que “os municípios, com o apoio dos Estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos para espaços e programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude”.
Além disso, o ECA responsabiliza o poder público pela regulamentação de espetáculos públicos, entre eles shows musicais, informando as faixas etárias de acesso a que não se recomendam, além de locais e horários inadequados para a sua realização (Art. 74). www.redeandibrasil.org.br/
Obs: Recentemente, o promotor de eventos, Pedro Ricardo, afirmou em matéria publicada no Portal Folha de Batalha que vai fazer uma parceria com o Conselho Tutelar e Polícia Militar para coibir o acesso de adolescentes durante a festa da banda "Chica Égua", agendada para o dia 29, em Batalha, em local ainda indefinido (VEJA MATÉRIA). Em nosso leigo entendimento, Conselheiros Tutelares e Polícia Militar não são pagos para ficarem em portaria de festa....
Folha de Batalha
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