Janaínna Marques estava em seu segundo mandato como prefeita de Luzilândia, 234 quilômetros ao norte de Teresina, mas antes ocupou o cargo na cidade de Joca Marques. Ela garantiu que, antes de tornar-se candidata, consultou a Justiça e foi autorizada a disputar o pleito. “Antes de vir de Joca Marques para Luzilândia, nós consultamos a Justiça. Sempre conduzi a vida dentro das normas”, disse.
A prefeita cassada lamenta a decisão e revelou que não vai mais recorrer. “Fui a Brasília, conversei com os advogados, mas não estou esperando mais”, conta Janaínna, assegurando que não perdeu as esperanças de eleger um aliado. Para a escolha do nome, o PTB realiza pesquisa junto à população e anunciará, no próximo domingo (12), durante convenção.
Questionada por um telespectador, que enviou mensagem por telefone ao programa, sobre o suposto saque de R$ 50 mil logo após o anúncio de sua cassação, Janaínna Marques se defende. “Eu estava para Brasília, sempre tratei a coisa pública com muita responsabilidade. Inclusive, deixei R$ 1.347.000 como saldo na educação no dia 03 de junho”, rebate, frisando que entregou para a Justiça todos os extratos da Prefeitura.
No lugar de Janaínna Marques tomou posse o vereador Hyran Ferreira Aguiar (PTB). A situação já foi apelidada de “prefeito itinerante” e provocou a cassação de vários prefeito pelo Brasil, entre eles Joãzinho Félix (PPS), de Campo Maior. No final de abril, o TSE confirmou a decisão para Luzilândia. O acórdão foi publicado e o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí comunicado do fato.
Luzilandia.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário