quinta-feira, 7 de julho de 2011

PI-113 continua abandonada pelo governo-Pacientes estão morrendo dentro das ambulâncias por conta da buraqueira na estrada


A rodovia PI-113, conhecida como Rota das Águas, usada como uma das principais vias de acesso para o litoral do Estado continua abandonada pelo governo. E hoje nem mesmo quem é adepto de aventuras, tipo rallys, quer chegar às praias do Piauí por esta via.


A estrada liga os municípios de José de Freitas a Cabeceiras do Piauí e dá acesso a Barras, Batalha e Esperantina. Falta sinalização e o risco de acidentes é constante. Os motoristas que trafegam na região reclamam do descaso do atual governo.

Segundo um motorista de ambulância, que preferiu ter sua identidade mantida, muitos pacientes já morreram durante o trajeto. “As vezes com a transferência de um paciente do interior para a Teresina, ele fica é pior do que quando entrou na ambulância, pois os buracos constantes e a demora maltrata ainda mais ainda os enfermos. Já vi paciente morrer dentro da ambulância por conta da trepidação causada pela passagem sobre os buracos”.

Sobre a recuperação da rodovia, o motorista terá que esperar um pouco mais, segundo o próprio governador Wilson Martins, que esteve em Barras no último dia 2 de julho, a recuperação da PI-113 já foi licitada e o valor de R$ 10,5 milhões está em caixa. As obras só devem começar em agosto.


A má conservação tem causado transtornos aos motoristas e produtores rurais, além dos prejuízos financeiros. Os usuários da rodovia enfrentam riscos de acidentes, alguns trechos foram destruídos, outros estão quase intransitáveis, o trecho fica ainda mais perigoso, porque existe um grande fluxo de caminhões cargueiros e ônibus.

O percurso de José de Freitas a Cabeceiras em condições normais, antes era feito em 30 minutos. Segundo o carreteiro Pedro Gilmar, esse percurso agora é feito em uma hora e meia. No lugar de asfalto, buracos e crateras se multiplicam em quase toda extensão da PI 113. Em alguns pontos são tantas as valetas, que a velocidade é reduzida a quase 20 km por hora.

O veículo trepida o tempo todo e a viagem fica cansativa e perigosa. Os buracos não dão trégua e as condições da via são precárias. A esperança de quem mora na região é que a manutenção, não demore tanto. “Há muito tempo estamos sofrendo com essa rodovia, já perdemos a conta de quantos acidentes presenciamos e quantos carros quebrados nós encontramos”, desabafou o carreteiro Pedro Gilmar.

Folha de Batalha

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