sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Filha de servidora do município de Esperantina atribui a morte do pai pelo descaso da Secretaria de Educação




A filha da professora Geraci Carvalho (professora efetiva da rede municipal de ensino de Esperantina), Joana D´arc, concedeu entrevista na última quinta-feira (24) a uma emissora de rádio local em Esperantina, e atribuiu a morte do seu pai ao descaso da atual administração do município.

Geraci que atualmente mora e trabalha na cidade de Campo Maior, afirmou que sua mãe (professora Geraci) está sofrendo perseguição pela administração petista de Esperantina. De acordo com Geraci, sua mãe solicitou em agosto desse ano Licença prêmio para cuidar da saúde do seu esposo, Francisco Cardoso, que estava bastante adoentado.

No primeiro momento a servidora tentou conseguir a Licença administrativamente e por diversas vezes procurou falar pessoalmente com a Secretária Municipal de Educação, Vilma Amorim, mas nunca a encontrava na sede da secretaria. Depois de várias tentativas a professora resolveu procurar a secretária em sua residência, sendo que na oportunidade a secretária colocou bastante burocracia para conceder um direito que todos os servidores tem, que é a licença para cuidar da saúde de pessoa da família.

Atendendo ao pedido da secretária, a professora protocolou requerimento anexado a vários outros tipos de documentos no setor de protocolo da Prefeitura no dia 17 de outubro de 2011, sendo que seu esposo chegou a falecer no último dia 19 de novembro e o pleito nunca foi atendido.

“A nossa família tem certeza que faltou boa vontade da Secretária de Educação Vilma Amorim, faltou respeito e sensibilidade. Eles eraram até a função da minha mãe no requerimento”, desabafou Joana D´arc durante a entrevista.

Durante sua entrevista Joana D´arc disse que não é a primeira vez que sua mãe vem sendo perseguida pela atual administração. Joana afirma que sua mãe tentou se inscrever nos cursos oferecidos pela Plataforma Freire, mas que a matricula dela não foi confirmada pelo fato do nome dela ter sido excluído do Censo escolar do MEC.

A filha da servidora do município afirma que se a Licença tivesse sido concedida, seu pai poderia ter sobrevivido ao problema de saúde que ele sofria.

“A revolta que agente está sentindo é pelo sofrimento que meu pai sentiu, quando via minha mãe saindo de casa para trabalhar e ele ficava sozinho em casa, sem ninguém para cuidar dele, para ajudá-lo a fazer suas atividades”, disse Joana.

Joana disse ainda que muitos servidores do município estão gozando de Licença para cuidar de assuntos pessoais sem relevância e muitos deles para fazer nada.

“Meu pai infelizmente está sepultado, não teve a assistência que merecia, tudo isso por conta do descaso, da perseguição, do desrespeito da atual administração”, finalizou.

Clica Esperantina.com

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